“(...) beijei-a por todo corpo, até ficar sem respiração: a espinha dorsal vértebra por vértebra, até as nádegas lânguidas, o lado da pinta, o de seu coração inesgotável. A medida que a beijava, aumentava o calor de seu corpo e ela exalava uma fragrância de montanha. Ela respondeu com vibrações novas em cada polegada de sua pele, e em cada uma, encontrei um calor diferente, um sabor próprio, um gemido novo, e ela inteira ressoou por dentro com um arpejo, e seus mamilos se abriram em flor sem ser tocados(...)”
G. G. Márquez -Memórias de minhas putas tristes
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