quarta-feira, 28 de setembro de 2011

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“(...) beijei-a por todo corpo, até ficar sem respiração: a espinha dorsal vértebra por vértebra, até as nádegas lânguidas, o lado da pinta, o de seu coração inesgotável. A medida que a beijava, aumentava o calor de seu corpo e ela exalava uma fragrância de montanha. Ela respondeu com vibrações novas em cada polegada de sua pele, e em cada uma, encontrei um calor diferente, um sabor próprio, um gemido novo, e ela inteira ressoou por dentro com um arpejo, e seus mamilos se abriram em flor sem ser  tocados(...)”
                                                             G. G. Márquez  -Memórias de minhas putas tristes

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