terça-feira, 20 de janeiro de 2004

Domingo pede Cachimbo

       Por ora, a bagunça de fora mal atinge a de dentro. O vinho quente da promoção ainda não trouxe risadas. Bato à porta do meu quarto, peço a mim uma permissão para entrar. Não vejo a hora de estar ébria e envolvida, mas tenho medo da carne mais quente que respira meus ares neste quarto vagabundo. Depois eu vejo os sorrisos cínicos de quem só vê minha máscara mal feita. Tive sonhos turbulentos essa noite e acordei querendo revivê-los. Cansei de me debater na frente de nivelados. Sinto-me um tanto interrogação, agora aflita por alucinar-me e não perguntar mais nada.

Nanna Carolina 

Nenhum comentário:

Postar um comentário